Ideologia tosca: lacração


Basta alguma postagem divergente da opinião de alguma minoria (sim, minoria) numa dessas bostas de redes sociais e já aparecem os lacradores (que entram com os dois pés e na voadora para calar o autor da expressão).


Esse pessoal não se acha, tem certeza. E se tiver algum titulozinho, pronto. É "o caminho a verdade e a vida" em pessoa. Dizem por aí que médicos e advogados acham que são deuses. E os juízes têm certeza. Mas não vamos generalizar. Mesmo porque a maioria dos lacradores donos da verdade não são esses aí. Na verdade, compõem esse time os ideólogos fanáticos, como os polarizados políticos e religiosos. Quer fazer um teste? Entre na sua rede social favorita e faça algumas afirmações mediante provas (publicações indexadas e com revisão de pares, documentos, processos, sentenças, leis, etc) e veja o que acontece (mesmo apresentando as provas das alegações). Com uma população de analfabetos funcionais (somente 92%) e de analfabetos científicos (somente 95%) não há nem condições de iniciar um debate. Lembrando que fazem parte dessa massa ignorante jornalistas, sociólogos, filósofos, políticos (esses quatro primeiros os mais toscos), engenheiros, advogados, médicos, juízes e até cientistas. Sim, temos cientistas que só sabem reproduzir procedimentos científicos elaborados por outros cientistas. Passam anos nisso e acabam burros. Além do nosso precário ensino Paulofreiriano (desculpem o pleonasmo). Esse pessoal acha que debate é aquela discussão de comadres que acontece na TV em tempos de eleições. Por isso nunca devemos nos intimidar com ad verecundiam. Carteirada deve ser utilizada por esses energúmenos com os analfabetos que convivem com eles. Comigo não funciona. Ou prova as alegações ou passa vergonha. Pior que quanto mais títulos colocam para impressionar, maior é a vergonha. Antes de entrar em um debate, certifique-se que você conhece bem o assunto e domina o Método Científico (MC). O MC é implacável. Nunca decepciona. Não há como vencer o MC. 


Com a implantação das ideologias de esquerda, as universidades públicas deixaram de ser fomentadoras de conhecimento e passaram a ser apenas repassadoras precárias de conhecimento. Aliás, nem é mais lugar de gente decente estudar. Atualmente se assemelham mais a cabarés (e do baixo meretrício). E é esse pessoal que mais posa de autoridade intelectual, com suposta carta branca para lacrar quem quer que seja. E para isso fazem uso de falácias (principalmente ad verecundiam e ad hominem), desonestidade intelectual e até ameaças, com o objetivo de coagir, amedrontar e calar o autor da expressão. Confesso: eu gosto quando esse pessoal não me erra e vem na voadora para cima de mim. É o momento que mais me divirto. E ainda tenho a oportunidade de ensinar alguma coisa que preste para alguém. Meus leitores também se divertem com as refutações e até mandam e-mail parabenizando. Sim, é realmente divertido lidar com ignorantes que se passam por intelectuais.


Substituir o Método Científico por sociologia e filosofia com o objetivo de pregar ideologia de esquerda foi um desastre para as escolas brasileiras. Nossos diplomados estão deixando as universidades ainda analfabetos e com a cabeça cheia de ideologias. Apresentam suas idiotices como se fossem teses de doutorado. "Teses" essas que não resistem nem a minha primeira postagem de refutação. Mas eles não desistem...


As tentativas de lacração mais utilizadas são as falácias do "Seu artigo é preconceituoso", seguida de algum "fóbico" e "Você é ...", seguida de algum "ista". A refutação para essas besteiras é simples: "Seu comentário foi preconceituoso com o minha publicação, provando que você é polarizado, hipócrita e alienado". Cá entre nós, tem coisa mais fresca do que esse tal de: [inicio do modo voz fresca] "Ainnn! 'mofóficooou" e "Machistaan" [fim do modo voz fresca]? Tem idiotices para todos os gostos. Como essas postadas nas redes sociais: "Seja um incentivado de pessoas. O mundo já tem críticos demais" e "Não faça piadas dos erros de português dos outros, faça plaquinha". Adoro essa hipocrisia. Ninguém diz isso para erros médicos ou quando são xingados nas redes sociais ou em processo de admissão de profissionais. Interessante que esses idiotas acham que só eles podem expressar opinião. E preconceito e desrespeito sempre ocorre dos outros para eles. Nunca deles para os outros. Eu posso achar os comentários deles heterofóbicos e feministas. Que tal? Calunia, difamação e danos morais são crimes. E isso é lei. Não é ideologia que virou lei para agradar militantes de esquerda. Ainda mais quando aprovada por um STF que não é órgão competente para legislar. Tampouco quando legisla contra a CF. O silencio da maioria incentiva a postagem de comentários preconceituosos e desrespeitosos, inclusive em relação aos meus artigos. 😠 Essa arrogância vem da certeza de que serão temidos e nunca serão refutados. Comigo se lascam. Não deixe que lacradores calem você. Saiba que o mesmo direito que eles têm de se expressar você também tem. Mesmo que seja idiotice. Se tiver capacidade de refutar, ótimo. Refute-os e destrua suas ideologias toscas. Lembre-se que foram as ideologias toscas que fizeram com que o povo venezuelano elegesse e reelegesse o bosta do Chaves até ele virar ditador. Agora estão pedindo esmolas no Brasil. Escapamos. Será? "Voltar a ser feliz de novo" pode ser muito bonito na propaganda, mas investimento no social não significa perpetuar políticos no poder (muito menos corruptos). Cuidado. Sim, o mundo será bem melhor sem ideólogos toscos e lacradores.  


Esses lacradores foram muito mal acostumados, falam idiotices e todo mundo fica calado. Parece que o povo tem medo de refutar. Pior que eles saem pensando que estão com a verdade, já que ninguém refuta. Veja uma dessas tentativas de lacração postada em um dos meus artigos:

Comentários preconceituosos, sem técnica alguma.

Com um comentário desse qualquer um ficaria triste, abatiiido. Mas não para Joseph Climber, que rapidamente elaborou uma resposta à altura: 
"Primeiro: não é um comentário. É um artigo. Aprenda a diferença;
Segundo: seu comentário mimizento é preconceituoso com o meu artigo, sem técnica alguma de refutação;
Terceiro: refute o texto (dissertando sobre os preconceitos e a falta de técnica por meio da crítica textual e fazendo a devida exegese), se for capaz;
Quarto: ad verecundiam não funciona com pessoas alfabetizadas cientificamente;
Quinto: sua tentativa de lacração não funcionou;
Sexto…Ah! Deixa pra lá, você só veio encher o saco." 

A ideia inicial é inverter as alegações. Se valem de lá pra cá também valem daqui prá lá. Caso contrário não são verdadeiras por não serem falseáveis (considerando a inexistência de provas em ambas, podem ser aplicadas em qualquer situação). Cientista ou especialista falou algo: peça a publicação indexada e com revisão de pares provando a alegação.  Jornalista ou alguém disse isso ou aquilo: peça a fonte original. Simples expressão de opinião, tipo: político tal é corrupto - peça a sentença de condenação; político tal é um nojento - diga: e eu devo acreditar em você. É esse o seu modo de pensar? Aprenda a diferença entre argumento e falácia. 


Bom, é melhor parar por aqui para não cair no efeito ferradura. Agora que já sabem como refutar, mãos à obra e mordaça nos lacradores.


Heitor Borba.

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