A pandemia e o Efeito Lúcifer


Tem gente dizendo que a pandemia nos ensinou o desapego as coisas materiais, necessidade de confraternizar, importância do amor, etc Mas não é bem isso que estamos vendo na prática.

Na verdade, em casos de tensões, privações e desespero a história e a ciência nos mostram o pior dos seres humanos. Nesses casos, geralmente ocasionados por erupções vulcânicas, guerras ou acidentes aéreos e marítimos, a história e a ciência sempre registraram a perda da condição humana. Pessoas boas podem se tornar más quando são submetidas a situações extremas, principalmente onde existe uma aparente ideologia que justifique atos cruéis através de regras e papéis. 

Atos cruéis podem ser praticados por qualquer ser humano e os limites para isso não existem. O experimento da Prisão de Stanford, um polêmico experimento realizado por Zimbardo, comprovou o Efeito Lúcifer. Nesse experimento foi simulado um presídio onde os carcereiros (voluntários)  tinham poder total sobre os presos (também voluntários). A medida que o tempo foi passando, os carcereiros, sob forte estresse e percebendo o poder que tinham sobre os presos, começaram a realizar torturas e estupros. Os bons homens esqueceram todos os seus princípios, valores e ensinamentos e se tornaram os algozes das pessoas que deveriam proteger. Como disse Salomão: "A opressão faz endoidecer até o sábio". Situações de forte estresse faz com que algumas pessoas percam a condição humana e se tornem bestas-feras. E as vítimas sempre são aqueles que estão em condição inferior ao opressor. E nessa pandemia não é diferente. Saques, arrastões, roubos e crueldades de todos os tipos já começam a aparecer. Nunca tivemos tantos casos de assassinatos e estupros de pessoas cometidos pelos próprios parentes.  As pessoas estão perdendo o centro, princípios e valores (que já estavam em desuso em função da nova ordem política e social e inversão de valores instalada no país nas últimas décadas). As vítimas de abuso sexual são em sua maioria crianças inocentes, mas uma arma faz com que o bandido se sinta superior a vítima e cometa o ato também com mulheres adultas. Daí a importância do outro lado também ter um arma. Se chama equilíbrio de forças, equiparação de poder e situação igualitária (alguém perdeu as aulas de lógica).  

Já temos a receita para o inferno:

1-Desemprego e fome;

2-Ausência de princípios e valores e inversão de valores;

3-Leis com penas muito brandas para crimes como roubos, assaltos, assassinatos e estupros;

4-Tráfico de drogas e mídia defensora de drogas e bandidos;

5-Desarmamento dos cidadãos e falta de soberania do Estado para desarmar os bandidos.

A fome, somada a falta de valores e princípios já é um barril de pólvora. Imagina agora os bandidos sabendo que as penas são uma piada e tendo a certeza de que a população está desarmada? Sinceramente eu ainda acho os nossos bandidos bonzinhos. Se eu fosse um bandido eu iria barbarizar. Faria tudo o que não tenho direito de fazer. Independente do crime que cometa, dificilmente um bandido fica mais de 10 anos na cadeia, além dos infinitos recursos disponíveis na lei. A pena para estupro, por exemplo, é de no máximo 12 anos, mas o bandido não fica nem 2 anos na cadeia. Fico imaginando que tipo de ser humano elege um político sabendo que ele concorda com isso. Ele não tem mãe? Irmã? Filha? Seja de direita ou de esquerda (os de esquerda com certeza. Se não apadrinhasse bandido não seria de esquerda), chegam ao poder porque o povo quer. Temos emissoras de TV e muita gente torcendo e contribuindo para que o Brasil se torne um caos. Tudo isso apenas para que o presidente não seja reeleito. Não deu dinheiro nada presta. Agora vemos jornalistas maconheiros vibrando de felicidade nos telejornais porque o Biden vai liberar a maconha nos EUA. 

Nesse desespero, uns buscam consolo na religião. No entanto, em função da ausência do culto presencial, outros descobriram que não precisam de religião. Mas não se preocupem, saindo a vacina, tudo volta ao normal (exceto, a economia e os bandidos que vão continuar assaltando e estuprando). Nesse ponto eu entendo os políticos que são radicalmente contra o lockdown. O coronavirus ou COVID não é o mal maior. O pior ainda está por vir: o pós pandemia. 

O Efeito Lúcifer é real e está ocorrendo de forma assustadora no mundo. Uma pessoa com fome, vendo seu filho morrendo de fome, vai matar o primeiro que aparecer para roubar o que ele tem. Ele não vai pensar que a vítima trabalhou o mês todo e de sol a sol para ganhar aquele dinheiro. Do mesmo modo a vítima vai procurar se defender e até matar o bandido (exceto, se for de esquerda, conforme pregam). Também não vai querer saber sobre as dificuldades do bandido.  Sob condições extremas as pessoas se tornam mais ruins. Quem já passou algum tempo em países miseráveis como Haiti e alguns da África sabe do que estou falando. As pessoas são ruins, embora alguns (poucos) conseguem canalizar seus sofrimentos para coisas boas, como obras de caridade. No entanto, mesmo para essas pessoas, a linha divisória entre o bem e o mal é muito tênue e pode arrebentar a qualquer momento. As pessoas andam muito nervosas com tudo o que está ocorrendo (mas nada que o efeito calmante de uma Glock 380 na cara não resolva). Qualquer coisinha é justificativa para iniciar uma briga, espancamentos e assassinatos. O trânsito está mais perigoso. O carro de um colega foi amassado por um pedestre só porque ele parou as rodas dianteiras sobre a faixa do cidadão. O lar deixou de ser aquele refúgio seguro, considerando que os mais expostos são os que convivem com o energúmeno possuído. Você pode ser a próxima vítima. Precisamos enfrentar tudo isso com muita sabedoria.

Infelizmente a maioria dos eleitores querem assim. Lutaram durante décadas para que o País chegasse nesse nível de criminalidade. Sim, todo mundo, por mais imbecil que seja, sabia que a lei do desarmamento não iria desarmar bandidos. E as maciças pregações ideológicas fazendo apologia a drogas, crimes e inversão dos valores constituídos, veiculadas nas escolas a crianças e adolescentes, iriam resultar nesse caos. Finalmente conseguimos atingir altos níveis de perversão de crianças e de massacre de cidadãos. Agora querem piorar ainda mais elegendo os mesmos bandidos de sempre (tem um que já disse que é candidato inocente). O objetivo é atingir o nível venezuelano, evoluindo também para a miséria. Ainda mais com o reforço da pandemia. 


Vai que conseguem...

Heitor Borba.

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