Vencendo a pandemia


Pandemia é fichinha. Queria ver esse povo de hoje no meu front de batalha.


No front, entrincheirados, com seus fuzis e metralhadoras, os soldados passam dias em meio ao barulho aterrador das armas disparadas contra eles. Um cheiro fúnebre paira no ar. Sim, a guerra tem cheiro e cheira a sangue e a óleo diesel. Ao ver seu colega do lado ser aberto por uma rajada de balas, disparam suas armas sem dó nem piedade. Não se importam com quem vai ser morto do outro lado. Nenhum ser humano suporta essa situação por muito tempo. E quando atingem seu equilíbrio psíquico, explodem em surtos psicóticos, alucinações, pesadelos, transtornos psicológicos e outros problemas mentais. Alguns enlouquecem e não tornam mais ao estado normal. E para vencer ou suportar melhor esse estado de coisas foi inventada a doutrina militar. A doutrina militar é a ferramenta mais eficaz para situações extremas porque não dá espaço para fracos, maricas e indecisos. Tal doutrina passa confiança, credibilidade, altivez, força, motivação, disciplina, treinamento, ensinamento, habilidade, fé e coragem para enfrentamento de situações extremas. Essa é a única forma de se vencer uma batalha.

Com a guerra biológica da pandemia não é diferente. Quem não tem essas características está fadado ao fracasso, a sucumbência. Estamos numa guerra. E para tal precisamos de todas as habilidades físicas e psíquicas possíveis e imagináveis. Enquanto o pânico fundamentado no despreparo leva o indivíduo ao negacionismo burro, o excesso de confiança pode levá-lo ao perigo pela negação do risco. Claro que essas habilidades dependem muito da forma como fomos criados. Pais babacas geram filhos igualmente babacas. Mas ninguém é obrigado a seguir os pais. 

Aos oito anos, aprendi a atirar e a manusear armas de fogo. De pistola a espingarda, sabia de cor todas as suas características. Meu pai passava a semana em Recife e o resto da família ficava em Vitória de Santo Antão, num sítio. Aprendi que no caso de bandidos forçarem a porta, deveria me posicionar em um lugar seguro, fazer um disparo de alerta para o lado, e caso o bandido invadisse a casa, o próximo tiro seria no meio da testa. Passava os domingos praticando tiro ao alvo, caçando e degustando licores com meu pai. Não havia lugar para frescos. Por isso que hoje sou violento, bandido, espancador de mulheres, traficante, maconheiro, assaltante de banco, estuprador e terrorista nas horas vagas (SQN). 

Aos quatorze anos de idade carregava o mundo nas costas. Vivia num front em plena guerra. Perdi meu pai aos dez anos e fui deixado sem nenhuma fonte de renda. Era trabalhar ou morrer de fome. E para sustentar minha mãe e irmã de cinco, comecei a trabalhar aos doze numa serraria. Naquela época não havia creche, material escolar do governo, merenda, Conselho Tutelar, ECA, nada. A pensão da minha mãe demorou vinte anos para sair. Coisas do Brasil. Eu que decidia e provia o que era necessário. O que fiz? Adotei a doutrina militar, me transformando em um soldado na guerra. E na guerra a ordem é sobreviver a todo custo. Se precisar matar todos os inimigos, paciência. Antes eles do que eu. A vida é assim.  Como "vítima da sociedade", sempre pensei em trabalhar e estudar para ter as coisas. Nunca me passou pela cabeça roubar nada de ninguém. Hoje vejo sociólogos idiotas (desculpem o pleonasmo), alegando que bandidos são vítimas da sociedade. Não. Não são. Nunca foram. No máximo foram vítimas do Estado (como eu). Eu sou sociedade e não tenho nada a ver com isso. Não devo nada a ninguém. O que posso fazer é dá um tiro na cara de algum que decidir me assaltar. 


Estou seguindo os protocolos de prevenção à COVID-19, como higienização constante das mãos, distanciamento social, uso de respiradores para agentes biológicos (N95), etc. No entanto, não fiz lockdown, não parei de trabalhar e nem deixei o meu lazer favorito (bike e paramotor). Além de continuar tomando minhas cachaças com os colegas do esporte. Mesmo na guerra, os momento de lazer são importantes e obrigatórios para os soldados. O resultado é que nem eu e nem os meus colegas de esporte estão tendo problemas mentais, nenhum abalo no nosso psicológico foi registrado. Todos continuam bem no campo físicos, mental e econômico. Ainda temos condições de suportar bem essa guerra por mais dois anos. Claro que todos os colegas são da minha época (mesma faixa etária), e portanto, não frescos.


Então por que as pessoas estão sucumbindo? Surtos psicóticos, irritação, desavenças, perturbações mentais, pesadelos, síndrome do pânico, falência financeira e outros? A resposta é simples: fruto de ideologias frescas que vêm sendo pregadas há décadas, principalmente nas escolas e na TV. Disciplinas como moral e cívica e a própria doutrina militar foram substituídas nas escolas por ideologias LGPTSOL, coitadismos, mi-mi-mi, vitimação, etc Eu morro de medo de altura, mas sei que ficar se tremendo, mesmo sabendo que todas as medidas preventivas foram tomadas, é idiotice, covardia e frescura. Como não quero ser essas coisas, engulo o meu medo e decolo no meu parapente/paramotor e vou ser feliz. Também nunca precisei de religião. (se dependesse de mim, psicólogos e líderes religiosos morreriam de fome). 


O empresário que está conseguindo sobreviver a esta pandemia deveria ser condecorado. Sem o empresário o Estado sucumbe. Por décadas foi pregada a ideologia de que o empresário é um explorador e escravocrata safado. Juntamente com a ideologia paternalista do coitadismo, o Estado criou uma geração de frescos, maricas, irracionais, indisciplinados, idiotas, viciados e desprovidos de força de trabalho e intelectual. Não acredite em tudo que o Estado diz. É perigoso. Se eu e meus colegas conseguem, você consegue também. Pense nisso.


Essa pandemia, que não foi a primeira e nem será a última, ainda vai durar por muito tempo. Mas vamos sobreviver. Já sobrevivemos a coisas mais letais. Os indicadores econômicos apontam que a economia já está reagindo e o retorno à normalidade será rápido. Está faltando vacina e morrendo gente no mundo todo. Não é só aqui. Não é culpa do Bolsonaro. Na falta de leitos, os govenadores lançam mão da única ferramenta que dispõem: o lockdown. A crítica é importante, mas vamos parar de apenas jogar pedras nos outros, como fazem os políticos. Mostre que você é intelectual: apresente uma solução para a relação inversa entre Economia (E) X Pandemia (P). E = 1/P. Criticar sem apresentar solução é fácil.   


Elabore sua doutrina, planeje sua vida, faça um plano de ação, adote a disciplina, estabeleça prioridades e cumpra com o planejado. Faça ajustes na doutrina quando precisar. Dessa doutrina devem constar obrigatoriamente um programa de treinamento, disciplina, exercícios, lazer, coisas da fé (se for dependente de religião ou outra muleta psicológica qualquer) e definições de onde você está, onde você quer chegar e o que fazer para chegar onde você quer. Desnecessário dizer que dependências químicas, psíquicas ou psicológicas podem anular todo o esforço aplicado. Trabalhar para sustentar traficante ou líder religioso não é algo decente ou de pessoas normais, centradas e equilibradas. Não deixe que nada impeça de cumprir sua missão. A prioridade é a missão. A meta é botar comida na mesa e pagar as contas. Você é médico, engenheiro, advogado, mas sabe fazer sanduiches, pintar uma casa, fazer artes ou vender qualquer coisa? Essa é a hora de desenvolver suas habilidades. E para isso vai ter que passar por cima de muita coisa e de muita gente. Sobreviver a todo custo é a ordem. Se atrapalha, é empecilho, obstáculo - Se livre. Se derruba, é inimigo no campo de batalha - Elimine. O mundo não tem lugar para fracos e covardes. Se é para morrer, vamos morrer lutando. A eficácia da missão depende da disciplina. Boa sorte. Avante soldado!


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