Ensinando jornalistas a serem jornalistas

 


As eleições estão chegando e com elas as costumeiras discussões de comadres transmitidas pela TV.


Conversa de jornalista é que nem ideologia LGPTSOL: só presta para enfiar nos outros. As discussões de comadres que os jornaleiros chamam de "debates", conforme idiotices copiadas dos analfabetos científicos americanos, estão por vir. Um show de besteiras como se fosse algo sério e importante para o País. Os candidatos a cargos políticos parecem mais com comadres brigando por ciúmes do marido do que políticos participando de debates. Difícil levar aquilo à sério e se eu fosse político recusaria pagar esse mico. Parece que os atuais cursos de jornalismo estão "caprichando". Jornalista é para noticiar, dar a notícia baseada em fatos. Não para dar opinião. Opinião cada um tem a sua, não tem validade alguma e deve ser evitada. Especialistas não dão opinião, mas parecer. Mas o que temos é um monte de analfabetos que confundem opinião com parecer, prova com evidência, falácia e pregação apologética com verdade e outras sandices (inclusive em TV famosas).   

É nisso que dá, substituir cadeiras de Método Científico por inutilidades como sociologia e filosofia nos cursos superiores. O resultado disso é uma multidão de diplomados analfabetos científicos (o PISA não me deixa mentir). Tendo por décadas um analfabeto científicos como patrono da educação o resultado não poderia ser diferente.  E, não. Filosofia é besteira e não ensina ninguém a pensar. Á filosofia são creditados mais de 500 anos de atraso nas ciências. Dizer que a ciência saiu da filosofia é tão falacioso quanto dizer que a química saiu da alquimia e a astronomia da astrologia... seu ponto é???

Mas deixa que o titio ensina. Debate é assim, ó: 

Um debate deve ser constituído por debatedores, mediador ou moderador e grupo de revisores. Bem antes do debate, os candidatos recebem as perguntas que serão feitas ao vivo e correm atrás das provas que irão embasar suas respostas. A quem alega, cabe o ônus da prova e tudo que candidato afirmar tem que provar. Essas provas devem ser encaminhadas a um grupo de revisores, chamados de "Revisão de Pares". Os revisores, com grau de mestrado, doutorado e PhD nos assuntos a serem revisados, não sabem de quem são os trabalhos. O objetivo é validar ou recusar as provas apresentadas com base nos materiais apresentados pelos candidatos e nas perguntas a serem respondidas. No dia do debate cada candidato apresentará a resposta ao vivo, e a Revisão de Pares, através de um representante,  apenas validará ou rejeitará a resposta apresentada com base na prova revisada. O candidato que fizer afirmação sem provas será excluído do debate por desonestidade intelectual. No entanto, a resposta provada e suficiente para satisfazer a pergunta será fato, não cabendo mais debate sobre o assunto, e o candidato acusador será obrigado a se retratar ao ofendido. Fatos novos ou supervenientes serão analisados e revisados preferencialmente no momento do debate, e, na impossibilidade, novos debates de réplicas e tréplicas serão marcados até a elucidação dos fatos.

Sim, é possível fazer na versão ao vivo para TV. Se não sabem como é só me contratar que eu ensino. E os políticos devem tomar vergonha na cara e exigir participar apenas de debate.


Aprenderam? Agora pelo amor de Deus, me poupem dessa vergonha alheia.😔


Postagens mais visitadas

Mulher furada e mulher cabaço

Os micos e ridículos do desarmamento

Quer ficar parecido(a) com maconheiro(a)? Faça uma tatuagem.

Por que os cristão rejeitam a esquerda?

Ideologia canalha: inversão de valores

Eleitores transformaram o Brasil num inferno de bandidos e noiados

O Estado tem o dever de capacitar o cidadão para se proteger de bandidos

O estranho, inexplicável e incomensurável amor do povo brasileiro pelos bandidos