Pérolas ideológicas 03


É com grande satisfação que publico o "Pérolas ideológicas 03", dando sequencia a refutação do show de insanidades que os toscos arrogantes utilizam como argumento.

A arrogância dos que acham que argumentam

Não é lendo livros com padrões argumentativos que insultam a inteligência do leitor que se aprende a argumentar. Muito menos alguém aprende a argumentar em redes sociais ou em vídeos do Youtube. 


Eu acho vídeos uma perda de tempo. O espectador passa o vídeo inteiro tentando obter a informação que precisa e muita vezes nem consegue. As pessoas, principalmente os profissionais, precisam parar com essa mania feia de se desinformar em vídeos. Busquem por artigos e verifiquem se há as provas das alegações e se as provas apresentadas nas referencias são acreditadas (oficiais ou indexadas e com revisão de pares). Afirmações não podem ser comprovadas por falácias. O que não ocorre com um artigo que basta passar a vista que podemos saber se tem ou não a informação que queremos e se o autor prova o que diz. É possível adiantar o vídeo manualmente e em intervalos curtos, mas se perde muito tempo com isso e não há provas das citações.

Os jornaleiros inventaram que aquela discussão de comadres que acontece na TV em tempos de eleição é "debate" e alguns acreditaram. Para haver debate é preciso haver argumentos. E Para haver argumentos é preciso haver provas. E para haver provas é preciso haver fontes acreditadas. Portanto, para haver debate é necessário que os debatedores sejam alfabetizados cientificamente (considerando o PISA, uma raridade no Brasil). Pela audiência de programas idiotas da TV podemos ter ideia do nível de idiotização do povo.

Pior que esse pessoal, mesmo com falácias batidas, consegue calar muita gente, principalmente nas redes sociais. Mas eu gosto mesmo quando mandam para mim (afinal, preciso me divertir com alguma coisa, né?). E quanto mais analfabeto, mais arrogante e certo do que escreve. Interessante que eles acham que falácia tem alguma validade e só vale deles para os outros. Quando inverto e mando as falácias de volta para eles, não aceitam. Não são fofos?

As falácias enviadas para mim geralmente são postadas no espaço de comentários dos meus blogs ou enviadas para o meu e-mail. Mas há também os que postam no espaço de comentários das redes sociais, abaixo das minhas  publicações. E vem com os dois pés. O objetivo é me dá uma lição ou fazer com que eu passe vergonha. Mas como sou educado, faço questão de responder e publicar todos os comentários. Não apago e nem bloqueio nenhum comentário, por mais agressivo e arrogante que seja. O que fiz foi criar este blog (Pérolas Ideológicas) para poder responder algumas postagens. Não fica bem publicar um comentário me chamado de "bosta", "merda" e de todos os "istas" e "fóbicos" no site da minha empresa (que também insere um blog com artigos técnicos).

O objetivo deste artigo é ensinar os lacrados a calarem os lacradores. O conhecimento liberta as pessoas da pior escravidão que existe: a escravidão da mente. 

Vamos analisar algumas pérolas ideológicas enviadas pelos nossos intelectuais de redes sociais (que eles acham que são "argumentos") e aprender a refutá-las:

PRIMEIRO CASO:

"Seu blog é uma merda e você é um bosta".

Esse tipo de falácia se chama Agumentum Ad hominem e não tem como rebater com um argumento, considerando que não tem validade. O que deve ser feito é inverter e jogar para ele de volta:

"Seu comentário é uma merda e você é um bosta".

SEGUNDO CASO:

Essa deu uma carteirada de advogada na tentativa de passar credibilidade na argumentação (Ad verecundiam).  

Comentários preconceituosos, sem técnica alguma.
Primeiro: não é um comentário. É um artigo. Aprenda a diferença;
Segundo: seu comentário mimizento é preconceituoso com o meu artigo, sem técnica alguma de refutação;
Terceiro: refute o texto (dissertando sobre os preconceitos e a falta de técnica por meio da crítica textual e fazendo a devida exegese), se for capaz;
Quarto: ad verecundiam não funciona com pessoas alfabetizadas cientificamente;
Quinto: sua tentativa de lacração não funcionou;
Sexto…Ah! Deixa pra lá, você só veio encher o saco.

TERCEIRO CASO:

Esse ficou revoltado porque contestei a advogada acima.

Mas é um artigo de opinião, não é?
Que nada. Eu pago um site e escrevo artigos para não colocar a minha opinião ou para colocar a opinião dos outros (SQN).

Foi escrito na base do preconceito, do falso moralismo, do ódio.
Prove que:
1-Dona de cabaré NÃO é conhecida como “puta véia”;
2-Cafetão NÃO é o que consta no artigo;
3-NÃO é comum briga de putas a “giletadas” em função da concorrência;
4-Prostitutas NÃO são chamadas de “putas”.
No aguardo.
E seu comentário foi escrito na base do preconceito, do falso moralismo, do ódio.

Da mesma forma como sua resposta ao comentário acima da advogada. Pede pra refutar o texto mas encerra com agressão pessoal à comentadora.
E quem foi que te enganou dizendo que os advogados podem esculachar os outros à vontade sem serem revidados ou contrariados?

Mas enfim, tornando ao texto: se contradiz ao dizer que o código penal tipifica exploração sexual – que é verdade –
Eu sempre falo a verdade.

…mas dá o exemplo de um técnico de segurança de uma empresa.
Se você não fosse analfabeto funcional teria percebido que se trata de uma situação hipotética: “Imagino um Técnico de Segurança de uma empresa desse tipo elaborando um reconhecimento de riscos:…”.
Ainda mais levando em conta que tal atividade econômica não se encontra regulamentada no Brasil.

O CBO de forma alguma autoriza que uma empresa explire serviços sexuais de uma pessoa.
Mais uma prova de analfabetismo funcional. Leia o artigo de novo.

Mas acredito que é intencional forçar essa ideia no leitor, vide a pessoalidade e carga moral do texto.
Tá começando a ficar inteligente.

Resumindo: mal escrito.
Liga não. Sua profissão não vai acabar por causa deste artigo. E seu comentário foi muito mal escrito

Sua tentativa de lacração também NÃO funcionou. Tente outra. Seu comentário é frustrante: não é bom o suficiente para postar aqui e nem ruim o suficiente para ser postado no “Pérolas Ideológicas”.

QUARTO CASO:

De um idiota com e-mail machoalfa@... 

"Acho que tu é um viado irustido,..."

Diga: "-Aiiiin! Também queimo". Pode falar. Ninguém aqui vai te criticar não, boba.

"...tu e redicolo."

Teu português mais ainda (e é essa escória que vem me refutar).


Acredito que esses exemplos sejam suficientes para que as vítimas dos lacradores possam começar a se defender, principalmente nas redes sociais. Por causa dos lacradores, muitos deixaram de publicar nas redes sociais. Conheço alguns que deletaram contas no Facebook e até seus blogs por conta dos constantes ataques dessa escória ideológica. Eu particularmente adoro quando tentam me fazer passar vergonha em público. Afinal, preciso me divertir com alguma coisa.

Já passou da hora de botar essa escória para correr. Ninguém pode dizer mais nada que já vem um monte de imbecis com essas falácias batidas querendo botar moral e calar todo mundo. Pior, querem forçar todo mundo a concordar com suas ideologias toscas. 


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