Mais uma ideologia de retardado


Após minha caminhada vespertina da quarta-feira, encontrei um colega que também estava caminhando. E como não nos víamos há algum tempo, claro, fomos tomar umas num barzinho daqueles especializados no público noturno.

Bares à noite não são locais de gente decente. Mas como ainda não era noite e o bar havia acabado de abrir, decidimos ficar ali mesmo. Eu já estava cansado e não queria caminhar para outro local. Quando é "Bar e Restaurante" tem mais chance de ser decente. Mas quando é somente "Bar", saia de perto. E à noite é que a putaria corre solta. Os garçons ainda estavam montando as mesas quando chegamos. Minutos depois chega um(a) dos(as) garçons(netes):

[Início do modo voz fresca] 

-Olá "amigues".

[Fim do modo voz fresca]  

Disse o(a) garçom(nete).

[Início do modo voz de macho]

-"Amigues" é a puta que pariu.

[Fim do modo voz de macho]

Respondi.

O responsável pelo estabelecimento, que estava a poucos metros, ouviu o que eu disse e chamou o(a) tal para uma conversa em particular. Depois chegou em nossa mesa e pediu desculpas pelos modos do(a) garçom(nete). Desculpei sem problemas e uma garçonete nos atendeu. 

Eu não sou "amigue" de ninguém. Como não sou ET, a biologia define meu sexo. Também não sou culpado do analfabetismo, alienação ou idiotice de ninguém. 

Não faz diferença mudar a vogal temática de substantivos e adjetivos pra ser "neutre" (ou outra frescura qualquer). Em português, a vogal temática na maioria das vezes não define o gênero. Nesse contexto, o gênero é definido pelo artigo que acompanha a palavra. Por exemplo:  Motorista e poeta (terminam em "a", mas não são femininos).  Ação, depressão, impressão, ficção (terminam em "o", mas não são masculinos). Muitos adjetivos da língua portuguesa podem ser tanto masculinos quanto femininos, independentemente da letra final. Terminar uma palavra com "e" não faz com que ela seja neutra. Exemplo: Alface, elefante (terminam em "e" e são femininos). Em português o gênero é determinado muito mais pelos artigos do que pelas vogais temáticas. Para se ter uma língua neutra é necessário inventar um artigo neutro e não usar idiotices de "X", "@" e "E". Mas há outro problema: o português não aceita gênero neutro e seria necessário inventar um idioma para aplicar essas frescuras de frescos toscos. Esse tipo de gênero não existe, sendo apenas uma ideologia tosca. A ciência define sexo. Além disso, gênero linguístico, gênero literário, gênero musical etc são coisas totalmente diferentes do "gênero" utilizado para caracterizar a população LGPTSOL+. Não existe "mulher trans". O que existe é um ser humano do sexo masculino com aparência de um ser humano do sexo feminino. Da mesma forma não existe "homem trans", mas apenas uma mulher com aparência de homem. Existem apenas dois sexos: masculino e feminino. Fico imaginando o que esse pessoal fazia durante as aulas de biologia. Essa é a verdade e o que passa disso é ideologia tosca de retardados da esquerda. 

Concluindo, não faz nenhuma diferença mudar gêneros de palavras. Isso não torna o mundo mais acolhedor e nem acaba com o preconceito. Toscos tem que levar na cabeça, mesmo. E "amigues" continua sendo a puta que pariu e mais uma ideologia de retardado. 

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