O freio de arrumação que não veio


Quem já andou em ônibus lotado sabe o que é "freio de arrumação".

A incompetência ou mesmo mau-caratismo dos governos que administram e dos proprietários das empresas de ônibus fazem desse transporte um dos piores do mundo. Temos passagens caras e transportes precários, sujos, inseguros e lotados. Ninguém gosta de andar de ônibus. Quando eu não tinha carro evitava sair de casa. Saía apenas para trabalhar. E chegava no emprego suado, fedido, desarrumado e com raiva. Quando o ônibus estava lotado, com gente pendurada até na porta, sem caber nem uma sardinha, o motorista frenava bruscamente o carro. Com isso, as pessoas se espremiam mais ainda na parte dianteira do veículo, fazendo sobrar espaço na parte de trás. Às vezes, os próprios passageiros gritavam de lá: "Dá um freio de arrumação aí, motor". Era a única forma de caber mais uns.

Assim está o Brasil. Precisando urgentemente de um freio de arrumação bem forte. Daqueles que esmaga no asfalto os pneus dianteiros do ônibus. Os eleitores decentes acreditaram e esperaram  muito por isso. Mas o tal freio de arrumação não veio. As consequências sociais e econômicas seriam desastrosas para o País, considerando que uma ação dessa magnitude não poderia ser executada dentro da lei ou do Estado Democrático de Direito. Apenas por meio de um golpe militar, fora da lei, seria possível endireitar esse País. E para que essa fosse a única forma de mudar a ordem constituída, por décadas doutrinou-se jovens e autorizou-se menores ao voto. Mesmo contrariando a própria legislação, imputando ao menor uma responsabilidade que o mesmo não tem condições e nem lhe é permitido assumir. Do mesmo modo, indicaram militantes ideólogos para os tribunais superiores, transformando ideologias toscas em leis.

Consagrando bandidos e adolescentes como eleitores, tornaram impossível qualquer mudança na Organização Social e Política Brasileira dentro da lei. São esses que faltavam para completar o colégio eleitoral da esquerda.

O freio de arrumação seria o único remédio eficaz para consertar o Brasil. Mas os efeitos colaterais desse remédio são por demais desastrosos, muito mais prejudiciais do que a doença. E agora o que fazer? O que não fizemos há três décadas: deixarmos de ser indiferentes e covardes. Devemos romper a mordaça, a censura e a lacração e impor nossos princípios e nossas convicções.

  

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