O crime não como pensas

O crime segundo a ideologia da esquerda e não como pensas.

Manuel (nome fictício) era um cara legal. Como professor, adorava pregar a socialização das vítimas da sociedade. Como cidadão, Manuel era cem por cento politicamente correto. Tomava banho com sabão de coco para não contaminar o meio ambiente, usava limão nas axilas por causa dos gases efeito estufa (butano) dos desodorantes, não comia carne para não ter que matar os animaizinhos fofos, andava desarmado para não tirar a vida de seres humanos, usava camiseta da pombinha da paz, lia livros de Paulo Coelho e acreditava na esquerda e nas ideologias do Paulo Freire. Era um cara legal. Certo dia, Manuel estava em sua casa de praia com a família tomando suco verde e ouvindo Chico, Cae, Gil e Gal, quando teve a casa invadidas por quatro vítimas da sociedade. O Manuel ficou feliz, afinal estava doido para socializar seu celular, o carro e qualquer outra coisa que as quatro vítimas da sociedade desejassem. Manuel recebeu as vítimas com um sorriso no rosto. Mas as vítimas, coitadas, não tiverem oportunidade, instrução, e por isso amarraram o Manuel no canto do quarto. Após verificar que não havia muita coisa de valor no imóvel para ser socializada e recusarem a comida do Manuel e Cia, decidiram socializar a esposa e a filha de quatorze anos. As duas foram socializadas por quatro horas mediante compartilhamento entre as vítimas da sociedade. Manuel apenas assistia a socialização do canto do quarto. De vez em quando uma das vítimas socializava uns tabefes na cara do Manuel, que continuava feliz por ver sua ideologia social (sociologia) ser posta em prática. Totalmente socializados, as vítimas da sociedade foram embora, socializando também os celulares. Dias atrás, Manuel havia falado para a esposa e filha para não terem mais celulares. A explicação é que os cristais de silício utilizados nos processadores são oriundos do trabalho escravo e da exploração infantil na África. Mais quatro vítimas da sociedade socializada. Amém!   

Esses jovens que não tiveram oportunidade na vida e por isso a sociedade tem obrigação de socializar seus bens com eles. Esses jovens, que também são gente e tem sonhos, tem o direito de ter seus celulares de última geração, carros decentes e gatinhas gostosas para comerem. As vítimas não tiveram seus carros ou celulares roubados, mas apenas socializaram seus bens. A filha adolescente que serviu aos bandidos que invadiram sua casa também não foi estuprada, mas socializada com as vítimas da sociedade. Eles também tem o direito de comer umas gatinhas. Mesmo que toquem o  terror, torturem, assaltem, estuprem e assassinem, na verdade só queriam tomar uma cervejinha. 

Um rapaz de 23 anos, trabalhava numa loja como vendedor para pagar os estudos. Trabalhava durante o dia e estudava à noite em uma universidade. Estava prestes a se tornar engenheiro. Mas ao sair da universidade foi abordado por duas vítimas da sociedade em uma moto. O rapaz ficou nervoso e demorou a entregar o celular, por isso levou um tiro na cara e morreu no local. Claro que esse rapaz é culpado. Demorar para entregar o celular é como se tivesse reagido ao assalto. E ninguém nunca deve reagir a assaltos, mas dar tudo para o bandido com um largo sorriso. Afinal não há nada mais prazeroso do que dar. Dar é melhor do que receber e é dando que se recebe. Mais duas vítimas da sociedade socializada.

Ninguém aguenta mais ver policiais massacrando jovens somente porque roubaram um celular para tomar uma cervejinha. Se a vítima foi morta, bem feito. Quem manda reagir?  Bandido bom é bandido vivo e com direitos. Menos polícia e mais poesia. Precisamos desarmar os cidadãos que após a eleição vão ter que devolver as suas armas. É preciso dar a certeza ao bandido que todos os cidadãos estão desarmados. Apontar arma para essas vítimas é constrangedor.  E não. Seu carro, seu celular não foram roubados. Foram socializados.  

São vítimas da sociedade. Mesmo você não herdando nada dos negros ou dos índios, mesmo assim é culpado. A desculpa de que comprou sua casa legal e honestamente não é aceita. O terreno que você mora já foi dos índios. O primeiro dono assassinou e roubou as terras dos índios e o Estado legalizou as terras, mas o culpado é você que comprou. Todo mundo sabe que bandidos são vítimas do Estado. Mas na época em que a ideologia do "bandido vítima da sociedade" foi inventada quem estava no poder era a esquerda. E eles precisavam tirar o deles da reta. Reconhecer a culpa do Estado não ia cair bem. Mas isso são detalhes. Você tem que acreditar que a verdade é essa e pronto (principalmente se for bandido, mamão ou universotário).

Esse é o entendimento de metade da população brasileira, devidamente corroborado pelas pesquisas de intenções de votos.


Postagens mais visitadas

Mulher furada e mulher cabaço

Os micos e ridículos do desarmamento

Quer ficar parecido(a) com maconheiro(a)? Faça uma tatuagem.

Por que os cristão rejeitam a esquerda?

Ideologia canalha: inversão de valores

Eleitores transformaram o Brasil num inferno de bandidos e noiados

O Estado tem o dever de capacitar o cidadão para se proteger de bandidos

O estranho, inexplicável e incomensurável amor do povo brasileiro pelos bandidos