O maior preconceito


O maior preconceito não é de cor, raça, credo, gênero, numero ou grau. Nunca foi. 

Isso mesmo. O maior preconceito (ou único) sempre foi contra pobre. O chamado preconceito social. "Também conhecido como elitismo, o preconceito social é praticado por pessoas que acreditam na superioridade das elites e de seus membros. Na visão desses indivíduos, aqueles que se encontram em uma classe social mais alta dominam as inferiores. Insensíveis à desigualdade social, muita vezes têm ideias extremas contra as pessoas mais pobres.". E parece que 99% da população do mundo acredita nessa ideologia. O pior preconceito e todos fingem que ele não existe (mas trocam de calçada quando veem um pobre).

Se alguém diz que não tem preconceito, das duas uma: não tem valores nem princípios ou é mentiroso. Mesmo porque alguns "preconceitos" são na verdade expressões de valores e princípios. Valores e princípios esses oriundos da fé, da educação, do contexto social ou mesmo filosóficos. Não ter preconceito é ser amigo de maconheiros, pedófilos, estupradores, por exemplo. É convidar o amigo pedófilo para dormir com seus filhos. É autorizar seu filho menor para passar uns dias na casa do amigo maconheiro.  

O preconceito contra pobre começa na própria família. Principalmente para quem tem ou teve pais empregados em empresas públicas com ingresso sem concurso. Os pais entraram no Estado por QI político, ganhando pequenas fortunas para o cargo, depois humilham os filhos que não conseguiram entrar após a CF/88. Isso lembra casos em que o marido é rico e a mulher é pobre. O marido arranja trocentas amantes e a mulher finge que não sabe. E quando dizem para ela a desculpa é: -"Tu num sabe comé home? Home é assim mermo". Agora quando um marido pobre olha pra bunda da outra na rua..., Ave Maria! Quando se é pobre, tudo quanto é defeito aparece.

"Eu era jovem, bonito, inteligente, educado, respeitador, cheio de virtudes, estudioso, porte atlético, saudável e sem vícios, mas não conseguia namorar ninguém. Não comia ninguém porque era pobre. Tinha o pior dos defeitos. Hoje eu sou velho, buchudo, sacana, raparigueiro, cheio de vícios, mas só como filé" (de alguém próximo). Precisa dizer mais alguma coisa? 

Pobre é pobre em qualquer parte do mundo. Se você é pobre não adianta ir para país rico porque será tratado como pobre e sentirá o peso do verdadeiro preconceito. Ninguém tem preconceito com negros ou homossexuais ricos, por exemplo. Deixar de ser pobre no Brasil para ir lavar banheiro para os gringos é masoquismo. O Brasil ainda é o melhor país do mundo para pobre viver. Temos serviço público grátis (precário eu sei, mas de graça). Também temos todas (inclusive as melhores) praias do mundo de graça.

Interessante que nunca vi ninguém combater o pior preconceito que existe. Nenhuma campanha organizacional, escolar ou governamental. Nada. Isso não dá likes, cliques e nem aparência de politicamente correto idiota. Ficam na falácia do negro isso, negro aquilo, gay isso, gay aquilo. Outros ficam nos três pês: preto, pobre e puta. Na verdade apenas o pobre é que conta. O que temos de putas e gays ricos se dando bem, bem quistos e aceitos socialmente no Brasil e no mundo, não tá no gibi. Isso sem falar nos bandidos e maconheiros famosos. Claro que de vez em quando algum retardado querendo aparecer dá uma de preconceituoso com algum negro famoso. Convivem com negros pobres e anônimos e não demonstram preconceito. E às vezes também são negros. Mas escolhem um  negro que seja famoso para demonstrar preconceito. Isso prova a verdadeira causa do ato preconceituoso: aparecer.

Ser branco e pobre numa favela onde todos são negros é tortura. Além de sofrer bullying constante dos negros, não tem direito a nada (cotas em escolas ou empresas, ações sociais voltadas para negros e etc). Antigamente diziam que ser pobre não é defeito, é consequência, mas ser canalha, é. Hoje o que mais vemos na mídia são canalhas ricos muito bem quistos.  

Então vamos parar com esse negócio de querer aparecer dando uma de intelectual e politicamente idiota lutando contra preconceitos que não existem (ou existem mas não são tão graves) e defender as verdadeiras vítimas do preconceito: os pobres. Vamos nos voltar para os miseráveis. Esses sim, merecem toda nossa atenção. E os miseráveis de bem (honestos e trabalhadores), vítimas do preconceito, merecem toda nosso respeito. 

Mais uma falácia desmascarada. 



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