Pois é, pelo menos e possante


Nos confins ideológicos, os termos "pois é", "pelo menos" e "possante" se referem a carros.

Não muito tempo atrás, nas comunidades mais pobres, o primeiro carro do cidadão era sempre um fusca. Ter um carro sempre foi o sonho de todo pobre, principalmente os jovens (por causa da pressão das mulheres). Quando um jovem atinge a maioridade, arranjar uma namorada sem ter um carro é uma missão quase impossível. Nenhuma moça quer namorado que ande à pé. Sair de ônibus ou ir ao motel de taxi/UBER, nem pensar. Sem falar que não tem segurança e a privacidade vai pro espaço. Por isso é comum as conversas sobre o desejo de possuir carros entre os homens. E quando o cidadão finalmente chega no pedaço dirigindo um fusca, todos os amigos e conhecidos falam: 

-"Pois é. Comprou".

Por isso o fusca ficou conhecido como "Pois é". E quando perguntam você tem um carro? A resposta é:

-"Um carro não, tenho um "Pois é"".    

Em relação as moças, todas são unanimes em afirmar com certa arrogância que só namoram um rapaz se ele tiver pelo menos um Fiat Uno:

-"Só quero um cara que tenha pelo menos um Fiat Uno".

Sem isso não aceitam namorar o rapaz. Por isso o Fiat Uno ficou conhecido como "pelo menos". E quando perguntam se o proprietário tem um carro ele sempre diz:

-"Carro, não. Tenho um "pelo menos"".

Mas e o possante? Ah! o possante é aquele carrão, mas ainda não é "O" carro. O carro está cima dos 200 mil reais.

Por isso que as pessoas se referem a esses carros como "pois é" e "pelo menos". Essa é a história. 

 

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