Cinismo - A corrente filosófica


Cínico, mas não como alguns pensam.

Os Cínicos eram homens simples, nômades, sem família e sem pátria. Diógenes representou uma das mais importantes figuras da corrente filosófica do Cinismo

Diógenes nasceu em 413 A.E.C. na cidade de Sínope (atual Turquia), filho de um fabricante de moedas que acabou sendo preso por falsificação de dinheiro. Parece que esse fato mexeu tanto com a cabeça de Diógenes que ele acabou se exilando em Atenas e virando mendigo. Apesar da vida simples nas ruas, sem bens materiais, foi um grande estudioso. Pretendia atingir a plenitude por meio do conhecimento e achava que os bens materiais e o luxo cegavam o ser humano. E se aprofundando no conhecimento de si mesmo conseguia atingir essa plenitude. Perambulando pelas ruas de Atenas e morando em um barril (possivelmente de argila), tinha tempo de sobra para pensar besteiras. Na minha visão, apenas coisa de um humilhado, perseguido e envergonhado pelo pai mau-caráter. Resumindo: Cinismo é a famosa filosofia (que nunca deu certo) do "cansei de me preocupar com o mundo. O mundo agora que se preocupe comigo". 

O Cinismo é uma corrente filosófica que na época em que foi fomentada pregava o total desprezo pelos bens materiais e o prazer. Para os cínicos, a filosofia moral não poderia estar separada do modo de vida dos filósofos. Eles deviam viver o que pregavam (se essa moda pega). O termo Cinismo tem origem no grego kynismós, que significa "como um cão" e reflete a forma de vida dos adeptos dessa filosofia. Esses ideólogos possuíam apenas um manto dobrado como vestimenta, um bastão para auxiliar nas caminhadas e uma sacola para carregar alguma esmola. Hoje são considerados cínicos pessoas que não possuem apego às convenções sociais e se sentem superiores por isso. Diógenes de Sinope foi discípulo de Antístenes, se tornando o mais conhecido dos cínicos. A filosofia e o modo de vida de Diógenes foi admirado por diversas pessoas na Grécia antiga (inclusive o Imperador Alexandre, o Grande). O Cinismo teve origem oficial com um dos discípulos de Sócrates, Antístenes (445-365 a.C.), professor de Diógenes, que baseou sua filosofia nos ensinamentos de Sócrates. Segundo Antístenes, a virtude é o que fundamenta a existência humana e não o prazer.

Um dos feitos mais conhecidos de Diógenes foi o de sair nas ruas de Atenas em plena luz do dia, com sol a pino, segurando uma lanterna acesa, como se tivesse procurando algo no escuro. Questionado sobre o feito ele respondeu:

-"Procuro um homem.

Estava se referindo a homens que não se comprem e nem se vendem, que não se acovardam e falem a verdade, que não digam que o errado é errado e o certo é o certo, que priorize o ser humano em detrimento do dinheiro, luxo, prazer  ou posição social. Será que hoje o Diógenes encontraria algum homem?  


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