Sua empresa contrata pelo currículo ou por ideologias sociais?

Quando uma organização começa a pregar ideologias sociais, defender causas e reservar vagas para pessoas com determinados rótulos ideológicos, já começo a desconfiar da qualidade dos seus produtos e serviços.

O sistema de aprovação automática e admissão por contas de escolas e organizações criaram uma geração de analfabetos naturais, funcionais e científicos. E esses incompetentes já chegaram no direito, na medicina, na engenharia, na magistratura e até no magistério. Quem diria, professores universitários analfabetos científicos, pregando ideologias toscas.

Mas esse é um fenômeno mundial. Quando ideologias sociais viram leis o Estado se torna ideológico (como na época em que a igreja era ligada ao Estado). Só que agora o Brasil não é mais Católico Apostólico Romano, mas ideológico social. As ideologias sociais começam com a criação dos rótulos ideológicos. (lembram da "minoria reacionária opressora banca"?).  Depois esses rótulo são ensinados nas escolas públicas. E por fim viram leis para atender a determinado nicho ideológico. O Estado Ideocrático de Direita ou de Esquerda vai muito bem obrigado, graças aos eleitores que não possuem capacidade de ligar lé com cré, mas escolhem os governantes e os legisladores (dá um frio na espinha, não dá?).

Os tentáculos das ideologias sociais também chegam nas organizações. Décadas de pregação ideológica nas universidades criaram uma geração de profissionais de baixa qualificação profissional e alta qualificação ideológica. São verdadeiros gestores ideológicos gerando e gerindo ideologias sociais dentro das organizações. Se tivessem estudado ciência, que é a base para qualquer ofício, não seriam tão alienados assim. E se são ideológicos não são científicos e racionais, colocando em risco a qualidade dos produtos e serviços. Os prejuízos as organizações já começam a aparecer. Conheço várias organizações que contrataram esses gestores e já estão amargando grandes prejuízos. Primeiro porque nem todo mundo é alienado ideológico (principalmente os gestores de mais idade, os que não se deixaram alienar, os alienados religiosos  e os que possuem fortes princípios e valores).

Acreditar em ideologias porque viraram leis não é uma bom negócio e não torna a ideologia verdadeira. Um exemplo disso é a lei que tipifica vilipendio como crime. O fato de vilipendio ser crime não faz com que o santo seja verdadeiro. E no caso das ideologias sociais a coisa complica porque, além de ir de encontro a princípios e valores mais sagrados, geralmente é defendida por uma minora, que vai de encontro a esmagadora maioria. Um dia essa caldeira explode.

Mesmo com excelentes empregados pedindo demissão, consumidores boicotando os produtos e a qualidade baixando, alguns empresários ainda não se deram conta dos verdadeiros responsáveis pelo fracasso corporativo. E muitos dos que ficam nas organizações apenas fingem que concordam com as ideologias apenas para não perderem seus empregos. 

Com escolas utilizando livros didático adulterados transformando o sanguinário Mao Tsé Tung num grande Estadista e um certo ex-presidente em genocida, essa guerra realmente parece perdida. A inércia de quem podia fazer alguma coisa para mudar esse pernóstico sistema levou desespero e desesperança para a maioria dos brasileiros. 

Para que haja "diversidade, equidade e inclusão" as organizações não devem impor ideologias aos seus empregados. Sejam elas ideologias sociais, filosóficas ou religiosas. Se há pregação ideológicas então não há "diversidade, equidade e inclusão", mas direcionamento para as ideologias de interesse do gestor. Palestras de gestores ou "profissionais" contratados para pregar ideologias (principalmente com temas religiosos, de gênero ou de cor) provam apenas que há tentativa de alienação ideológica e coação de empregados. Quando a organização realmente quer "diversidade, equidade e inclusão" apenas trata com igualdade os seus empregados, inclusive, os mais pobres e hierarquia mais baixa. Aliás, o maior preconceito que existe no Brasil e no mundo é contra pobres. Por que não fazem palestras sobre diversidade, equidade e inclusão de pobres? Isso sim é ser politicamente correto. Pense nisso.          

Mas nem tudo está perdido. Aos poucos os empresários estão percebendo que contratar pela cor da pele, condição sexual, origem social ou qualquer outro rótulo ideológico não é uma boa ideia. Também, o povo está se mobilizando. Mesmo com a mordaça e coação do Estado temos grupos de resistência atuando. O temor do Estado calou as redes sociais abertas, mas não as redes fechadas, que estão mais ativas do que nunca. E quando o Estado chegar as redes fechadas, certamente os não alienados encontraram outra forma de resistir as investidas do Estado Ideocrático. Apesar da destruição causada pelas escolas ao longo das décadas,  ainda há pensadores racionais no Brasil.

Às vezes o silêncio fala mais que palavras. Todas as vezes que fiquei calado falei mais do que quando falei. 

Fonte da imagem que abre o artigo: Imagem de Cari Dobbins por Pixabay


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