Analfabetismo ideológico - O mico preferido de políticos e jornalistas
Da década de 60 até década de 80 o ensino de ciências foi substituído pelo ensino de ideologia militar nas escolas. A ideologia militar era implementada por meio das disciplinas, OSPB (Organização Social e Política Brasileira), Moral e Cívica e EPB (Estudo dos Problemas Brasileiros). Todo mundo reclamava, mas todos reconheciam que havia muita coisa construtiva e edificante nessas disciplinas. Com o fim do regime militar, os porras-loucas que posavam de intelectuais, graças aos eleitores, acabaram chegando ao poder e enfiaram nas escolas e goela abaixo nos alunos as ideologias sociais. Em vez de substituir a criticada ideologia militar pelo ensino de ciências, substituíram por algo ainda pior. Tal fato foi agravado pelos sistemas de aprovação automática e de admissão por cotas. Hoje temos medo até de ir ao médico. Pegamos a receita e vamos pesquisar na internet para ver se o médico porra-louca não errou na prescrição do medicamento.
Mas agora o analfabetismo foi oficializado. Vemos todos os dias erros graves de português sendo repetidos por autoridades e valorizados pela mídia porca. "Brasileiros e brasileiras", "trabalhadores e trabalhadoras", "alunos e alunas", etc
Mas calma que piora. Não basta ser apenas analfabeto. Tem que ser analfabeto ideológico. E para isso é preciso "ousar" no analfabetismo falando idiotices como "todes/todxs", "alunes/alunxs", "amigues/amigxs", etc
Seguindo essa idiotice, a palavra "presidente" já seria de gênero neutro. Mas o retardo mental é tanto que inventaram a palavra "presidenta". Palavras com os sufixos "ente", "ante" e "inte" são comuns de dois gêneros, se comportando como masculino e feminino. Essa regra invalida qualquer tentativa de validação da palavra "presidenta".
Analfabetos e analfabetas (desculpem a redundância. É que estou falando agora para analfabetos), amigues ou amigxs (desculpem a idiotice. É que agora estou falando para analfabetos idiotas), guardem esse mico para vocês. Ninguém precisa saber que vocês são analfabetos, principalmente se forem jornalistas ou políticos.
Estuda, porra! Que coisa.
Fonte da imagem: Imagem de José Augusto Camargo por Pixabay