Analfabetismo ideológico - Mais um câncer social

Analfabeto ideológico é aquele que finge que não compreende a razão e recusa as provas contrárias para validar a sua ideologia. 

O analfabetismo ideológico já chegou nas universidades e nas organizações. Analfabeto ideológico é o que não falta. A crença em alguma ideologia faz com que o ideólogo pague mico, passe vergonha e até arrisque a sua própria reputação para defender aquilo que ele acredita ser verdade. 

Os principais tipos de analfabetos são:

Natural: aquele não não sabe ler nem escrever;

Funcional: aquele que ler, ver e ouve, mas não consegue entender (é a turma do "como assim?");

Científico: aquele que desconhece a ciência e seus métodos;

Tecnológico: que não sabe operar sistemas de inteligência artificial ou aparelhos eletrônicos;

Ideológico: aquele que rejeita razão e provas para validar ideologias. 

Analfabetismo é uma coisa triste, mas o analfabeto ideológico é o pior que tem porque é um analfabeto opcional, motivado por interesses pessoais que o leva ao negacionismo e até ao mau-caratismo, na defesa da sua ideologia. Esse tipo de ideólogo social começa cometendo erros de português propositais, no intuito de forçar uma ideia, depois evoluem (evolução não significa melhoria) para cobrança de coisas sem sentido, exigindo das pessoas ação ou omissão com o objetivo de impor uma ideia a todo custo (algumas até viram leis). Quando a ideologia vira lei o Estado coloca a mordaça e inicia a perseguição contra seu próprio povo. 

Nas organizações, basta o ideólogo assumir algum cargo com certos poderes que já começa a impor, perseguir e coagir subalternos e fornecedores. Iniciam com palestras, jograis, teatrinhos e dinâmicas de grupo doutrinando os trabalhadores para que evitem certos termos "ofensivos" da língua portuguesa. Depois implantam programas como "diversidade, igualdade e inclusão" para disfarçar e tornar oficial as ideologias. Interessante que a tal da "diversidade, igualdade e inclusão" nunca se destina aos pobres, que são as maiores vítimas do preconceito, mas aos possuidores de rótulos ideológicos sociais.   

Sintomas de analfabetismo ideológico:

-Discursos do tipo "brasileiros e brasileiras", "técnicos e técnicas", "alunos e alunas", "presidenta", etc Esse tipo de discurso assassina a língua portuguesa. São termos redundantes ou inexistentes na nossa língua (discursos sobre terraplanismo, do tipo "amigues", "alunxs" e outros de igual teor não são mais nem analfabetismo. É algo patológico ou idiotice, mesmo);

-Exigir de alguém, quando pode, alguma "obrigação" inventada, que não consta em nenhum lugar, apenas para beneficiar algo ou alguém, ou ainda, defender sua ideologia;

-Defender causas que não lhe diz respeito;

-Rejeitar provas contrárias para aceitar ideologias;

-Tentar refutar argumentos e provas com falácias e fingir que acredita nas falácias;

-Fingir que não percebe as falhas e as coisas ruins da ideologia que acredita; 

Geralmente os analfabetos, quando confrontados por provas que os refutam, se posicionam da seguinte forma:

-Usam falácias na tentativa de se defender;

-Concordam com as provas, mas continuam defendendo suas ideologias;

-Aceitam as provas e abandonam as ideologias (dificilmente acontece).

São aqueles gestores que inventam obrigações que não estão previstas em lugar nenhum e fanáticos religiosos, militantes políticos, torcedores de futebol, etc

Pior que com o nosso sistema de aprovação automática e de admissão por cotas, esses analfabetos se alastraram e estão em organizações, universidades e principalmente na mídia. Quando a ideologia entra pela porta a razão sai pela janela. Um pernicioso câncer social que se alastra como fogo de palha. 


Imagem de 愚木混株 Cdd20 por Pixabay



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