Três coisas que hoje eu faria diferente


Chegando na casa dos 60, fico imaginando o que eu faria de diferente nos meus tempos idos.


Muita coisa eu teria feito diferente. Mas apenas três coisas eu lamento por não ter feito diferente. Todo adolescente é retardado e todo jovem é babaca. Por isso precisam de vigilância e orientação constantes. Meu pai era instruído, inteligente e muito disciplinado, mas infelizmente faleceu quando eu tinha apenas 10 anos. Daí a falta de orientação e apoio. Mas tem jovens tão retardados que mesmo com toda orientação e apoio ainda conseguem fazer merda. Esses pode matar que não são gente. Os homens demoram mais a amadurecer. Enquanto uma mulher de 18 está pronta para casar, ter filhos e formar família, os homens só amadurecem após os 30. Se eu fosse uma mulher jamais me casaria com homens com menos de 30.  E hoje, com esse processo de idiotização aplicado de forma maciça e intensa pela TV, redes sociais, escolas e até algumas empresas geridas por ideólogos toscos, os jovens estão mais idiotas ainda. E alguns adultos, mesmo experientes, acharam que ser idiota é bonito e aderiram a algumas dessas ideologias toscas. E tem retardado para tudo. Tem até uns que querem que a mulher fique com eles a força. E se elas não aceitam, eles matam. Há também os que enchem o rabo de cachaça e saem para dirigir. Mas os piores são os retardados que pregam merdas nas redes sociais. Esses possuem milhões de seguidores e influenciam muitos jovens. Tem babaca que passa o dia correndo atrás de jogador de futebol, artistas ou cantores de porcarias. Tem até quem frequente bailes funks e pancadões (são a mesma merda ou diferem?). 

Mas quais são as três coisas que eu faria diferente? 

A primeira seria focar mais no conhecimento útil para mim do que na doutrina da escola. 

É preciso saber o que queremos e focar apenas naquilo que irá contribuir para o que queremos. Desde o primeiro grau, se perde muito tempo com disciplinas que não vão influir ou contribuir em nada para nossa vida pessoal ou profissional. Para essas disciplinas, basta ser aprovado e já tá de bom tamanho. No entanto, as disciplinas úteis e as oportunidades devem ser agarradas com unhas e dentes, mastigadas e digeridas completamente. Mesmo no primeiro grau, há conhecimentos e oportunidades importantes que os jovens perdem. Lembro que ainda na sétima série, um professor que era radialista me convidou para conhecer o estúdio da rádio onde trabalhava. Eu compus um poema para um concurso da escola e o professor gostou tanto que leu meu poema em seu programa. Claro que venci o concurso. Por timidez, baixa alto-estima e complexo de inferioridade, nunca fui visitar o estúdio e mal falava com o professor.      

A segunda seria focar mais no dinheiro e no seu preço/valor do que na empresa ou na profissão.

Quando trabalhava em uma obra, passava o dia rodando no campo num sol de rachar, mas não ficava vermelho por causa de uma anemia muito forte que adquiri por conta de um esgotamento nervoso. Mas o engenheiro supervisor ficava me mandando para o campo porque queria me ver vermelho. Como não ficava vermelho, ele concluía que era porque eu não ia para o campo. Daí eu me esforçava para ficar sob sol. Se fosse hoje ele nem teria coragem de me falar isso. Certamente iria valorizar os bicos e os PF que surgiam e eu não pegava, apesar de serem honestos. Também iria movimentar alguma coisa aqui fora para não ficar somente naquele salário de fome que eu recebia (e não teria passado tanto tempo como empregado). 

A terceira seria me valorizar mais e não ter aceitado certas coisas para mostrar que sou bom profissional, bom amigo ou bom moço. 

Sou perfeccionista e sempre me dedicava muito ao serviço. Dava meu sangue pela empresa para depois ser substituído por outro somente porque não saía para beber com o chefe (naquela época eu não bebia). Havia outro colega que arranjava putas para o chefe e por isso foi promovido na minha frente (mesmo sendo reconhecidamente incompetente). Noutra ocasião, o chefe me colocou para ficar indo até a portaria da obra que ficava a uns dois quilômetros da minha sala toda vez que chegasse alguma visita. A desculpa para isso foi que era necessário que eu acompanhasse a visita para que a mesma não entrasse sozinha na obra. Mas não precisava porque havia um caminho exclusivo até o escritório, sinalizado e separado da obra. Sobre as mulheres, sabe, aquela história das mulheres de que fulaninho é um cara legal, ama fulaninho de coração, mas a priquitinha sempre vai para o cafajeste? Pois é. Também tem a história do meu cartão de crédito que só vivia estourado e eu nunca conseguia usar, mas todo mundo se beneficiava com ele.  E aqueles valores emprestados a fundo perdido...


Sim, muita coisa eu teria feito diferente, principalmente em relação a trabalho, amigos, dinheiro e mulher. Não teria sofrido tanto, passado por tantas humilhações, estresses, preocupações e privações em vão. Não. Os jovens, principalmente os de hoje, perdem um tempo precioso das suas vidas. Complicam, dificultam e colocam obstáculos que os impedem de viver. Aquela menina que lhe agrada, em vez de entrar com papo de namoro, faça logo amizade para saber de quem se trata. 

Não queria voltar a ter a idade que tinha nos tempos idos, exceto, com a mentalidade que tenho hoje. Hoje eu posso dizer que vivo a minha vida intensamente. Mesmo com a dificuldade do dinheiro (não sou rico), faço tudo o que quero e o que sempre quis fazer na vida. Serão vinte anos de vida útil intensa, vivida e prazerosa até a minha extinção total.


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