Polícias e tribunais subordinados aos governadores dos Estados. O que pode dar errado?


O que acho mais interessante é o fato de todo mundo saber que o sistema está errado e desandando e ficar fingindo que não sabe. 


Por décadas foram pregadas ideologias como "votar para mudar"(mas nunca mudou) "deixa que a polícia resolve" (quase nunca resolve), "respeitar as autoridades porque foi Deus quem colocou" (mesmo sendo bandidos), "não reaja a assaltos, chame a polícia" (mesmo só chegando 5 horas depois) e outras baboseiras.

Enquanto existir polícias e tribunais subordinados aos governadores dos Estados, nada vai se resolver. O jogo de interesses e o toma lá dá cá são grandes. Crimes, principalmente de corrupção, podem não ser investigados. Sumir com provas é a coisa mais fácil do mundo, principalmente quando há sigilo e poucas pessoas tem acesso. É preciso tirar completamente o poder dos governadores sobre as polícias. Já está provado que o atual modelo NÃO funciona. ONU não tem competência e nem capacidade par dá pitaco na política interna de nenhum país. É preciso extirpar esse câncer ideológico do mundo. 

Com a pandemia, temos denuncias de roubalheira por toda parte. Falta dinheiro para equipar a polícia, unidades de saúde e Disque Denúncia, mas sobra para carnaval, São João, réveillon e diretoria LGPTSOL. Cidadãos torturados na rede de saúde pública e nas mãos dos bandidos parece não incomodar os governantes, principalmente os que fazem as leis. Pintar arco-íris no asfalto e fazer apologia ao CID-10, códigos F6, parece ser algo mais importante do que combater a violência contra essa população, com repressão e punição mais severas. 


Polícias e órgãos da justiça subordinados aos governadores dos Estados não funcionam. Todo mundo sabe disso e finge que não sabe. Não são poucos os processos parados ou arquivados por vontade ou falta de vontade política. Crimes graves contra a população não são investigados, órgãos públicos são desativados e autoridades transferidas ou prejudicadas. Na crise do Decreto de restrição do acesso a igrejas por conta da COVID, emitido pelo governador, apenas um capelão militar federal se pronunciou. Isso mostrar o prejuízo dessa subordinação. O Brasil é um país territorialmente grande e corrupto. E a distribuição do poder é perigosa e não está funcionando.      


  

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