Álcool faz mal à saúde?


Para quem é fraco da cabeça, tem problemas mentais ou é apenas fresco, tudo faz mal à saúde (até jogo de dominó).


Isso mesmo. Um senhor fresco de 60 anos se viciou tanto em jogo de dominó que precisou se tratar com uma psicóloga para conseguir largar o vício. Outro fresco, de 20, se viciou em jogos de azar e também precisou de psicóloga para não torrar todo o patrimônio da família. 

É por causa desses retardados que temos leis como Maria da Penha, Estatuto do Desarmamento e Lei Seca. Com isso, a maioria não retardada também paga o pato. Na verdade isso é coisa de países badernocráticos, como o Brasil. Não tem lei para punir quem deve aí resolve punir todo mundo. O protecionismo de bandidos ou mesmo mau caratismo dos nossos parlamentares impede a aprovação de leis com penas que façam justiça para quem merece. 

Deixa eu dizer uma coisa que você não sabia: vício não existe. Isso mesmo. Você foi enganado durante toda a sua vida, senão, vejamos:

Meu pai começou a fumar aos 14 anos de idade. Aos 56 fumava 4 carteiras de cigarro por dia. Começou a sentir falta de ar. No Médico, descobriu que tinha câncer de pulmão e que precisava iniciar o tratamento urgente para ter chance de escapar com vida. No mesmo instante, ele retirou as 3 carteiras de cigarro do bolso e deu de presente ao médico, que também fumava. O médico falou que não era assim, que ninguém para de fumar desse jeito e que ele precisava fazer um tratamento para parar de fumar. Ele falou que não precisava e que já tinha parado de fumar naquele momento. A crise de abstinência em função da falta da nicotina foi sofrida. A língua, nariz, boca e esôfago despelaram, ficaram em carne viva. Teve alucinações e surtos. Mas em nenhum momento voltou a fumar. Morreu seis anos de pois e nunca mais fumou. A partir do momento que qualquer dependente químico prefira morrer do que continuar sendo viciado, ele para com o vício (nem que seja pela morte).

Agora o lado fresco da vida:

Um colega de trabalho não podia sentir cheiro de álcool. Se tomasse um gole, pronto. Acabava o homem e incorporava o fresco. Bebia todo o alambique, tendo ou não dinheiro para pagar a despesa. Certa vez, em visita a um cliente, saímos para almoçar por volta das 15 horas (juntamente com o cliente). Como o cliente morava em frente ao restaurante e não iria mais retornar ao trabalho, decidiu pedir uma cerveja. Oferecendo aos convidados, falei que não podia porque iria dirigir ainda por quilômetros. Algum fresco do governo, que fica bêbado com um copo de cerveja e não consegue mais dirigir, achou que todo mundo é retardado que nem ele. Dessa frescura, saiu o código de trânsito da forma que temos hoje. Em dado momento, o colega não resistiu e pediu para que o cliente colocasse um pouco de cerveja em seu copo. Pronto! Virou fresco. Tomou três copos seguidos, pediu outra cerveja, tomou os quatro copos do conteúdo, pediu outra e outra... Daí encheu meu copo e começou aquela insistência retardada para eu também beber. Como já havia dito que não ia beber, não respondia mais nada e fingia até que não estava ouvindo. Chega o almoço. Pedi um refrigerante e meu copo de cerveja lá do mesmo jeito. Terminado o almoço, me despedi do cliente e do colega e falei que já ia embora. Como o colega foi comigo, precisava da carona para voltar. Mas como ele não se mexia, apenas ficava na insistência retardada para eu beber e ficar, fui embora. No dia seguinte soube que ele tomou todas, ficou devendo no restaurante, deixou o notebook penhorado e foi dormir na rua. 

Mais um lado fresco da vida:

Um apadrinhado meu de 18, se viciou em pichação. Quando baixava o caboclo pichador não tinha jeito. Tinha que pichar (Ui!). Psicólogos, psiquiatras e nada. O caboclo pichador não saía dele. Falei para o pai que eu resolvia isso fácil. Afinal, caboclo pichador não é problema para psiquiatras ou psicólogos resolver. Pedi o moleque emprestado e dei de presente para ele um spray preto do bom. Conduzi o mesmo até a frente do muro do quartel do exército e falei: "-Sssssssh! Olha que tesão. Muro branquinho. Se eu tivesse o caboclo pichador não resistia. Pichava na hora". Ao se aproximar do muro, o sentinela deu um golpe na arma: "track". O moleque olhou para o sentinela, olhou para o muro, olhou para o spray e voltou para o carro. Falei, "-Vai lá, cara. Picha. Não diz que fosse curado?" O pichador retardado (desculpem o pleonasmo) desistiu e ficou curado desde então. 

Você ainda acredita nessa papo de vício? Mas e a dependência química? Existe. Prova disso é a situação do fumante acima. E daí? E a dependência psicológica? Existe, mas provei que é totalmente controlável. Basta querer.  

Quanto ao álcool, segue a mesma lógica. Quando trabalhava no trecho, bebia duas a três cervejas todas as noites antes de dormir. A obra em que trabalhava era muito estressante e eu precisava do álcool para frear meu cérebro. Caso contrário, continuava trabalhando durante toda a noite. Ninguém aguenta por muito tempo passar a noite acordado e ter que trabalhar pesado e com exigência de atenção no outro dia. Por isso eu precisava da cerveja, única bebida alcoólica que tomo (e nem todas). Diagnóstico dos colegas que não me conheciam: alcoólatra. Passei quatro anos nessa situação. Interessante que não precisei de drogas mais pesadas e nem de aumentar a dose de álcool. Nunca passei da quarta cerveja. Apesar de gostar muito de cerveja (só as que tem milho porque são doces), quando sai desse emprego passei cinco anos sem beber. Por que fiz isso? Por que quis. Mas precisei de algo pior: o Lexotan.

Nunca usei outras drogas. A única droga que gosto (que para mim não é droga) é cerveja. Por isso bebo degustando cada gole. Como tenho Síndrome de Tourette, o álcool me faz muito bem e vou continuar tomando pelo resto da minha vida. Se algo lhe faz mal, deixe de consumir. Portanto, para mim o álcool faz muito bem a minha saúde. Também foi a única forma que encontrei para evitar que os espasmos musculares causassem danos ao meu sistema musculoesquelético (principalmente durante os dias com picos de estresse). O DETRAN deveria liberar esse tipo de cachaceiro. Sem espasmos, dirijo melhor com uma cerveja do que sóbrio. Já imaginou na hora de uma freada de emergência ou de desacelerar ocorrer um espasmo na perna direita? Pois é. Com cerveja isso não ocorre. Os espasmos ou tiques praticamente desaparecem.  


Respondendo a pergunta: o álcool faz mal à saúde? A resposta é depende. Depende do objetivo, da postura em relação a bebida, dos efeitos etc A avaliação é individual. Se você bebe para ficar bêbado, sem dá importância ao gosto (mas ao efeito), não tem controle sobre a bebida, deixa compromissos por causa da bebida, está se prejudicando..., lamento informar, mas você é doente e precisa de tratamento médico urgente. A verdade é que para a maioria das pessoas o álcool faz mais mal do que bem e deve ser evitado. Mas como não sou normal...


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