Inclusão na prática: 12 expressões preconceituosas para retirar do vocabulário da sua empresa
Para ter diversidade, equidade e inclusão na prática nas organizações é preciso repensar algumas atitudes e falas. Por isso, trouxemos 12 expressões preconceituosas para retirar do vocabulário da sua empresa (aiiin!).
Nossa língua possui algumas expressões preconceituosas que ainda são usadas no dia a dia dentro das organizações. Isso ocorre pela naturalização e não conhecimento do significado dos termos.
No entanto, o uso dessas palavras podem gerar conflitos e discriminação no ambiente de trabalho, além de afetar a imagem da empresa diante de clientes. A sociedade mudou e evoluiu. Por isso é preciso investir em conhecimento para que as pessoas repensem e substituam vocabulários preconceituosos.
Expressões preconceituosas para cortar do seu vocabulário:
1-Carne
Carne vem do boi. Boi tem chifres. Tá chamando algum corno de corno. Substitua carne por "mistura". Sabe, aqueles maridos de atrizes que fingem que a esposa se esfregando em outro homem é arte? Ou aqueles que fingem acreditar que médicos veem com outros olhos? Pois é.
2-Pobre, pobreza, sem/falta ou pouco dinheiro, salário, ônibus, metrô, e outras que passem a ideia de pobre
Isso mesmo. Em sua empresa deve haver algum pobre daqueles que andam de ônibus ou de metrô e isso vai constranger muito quem é pobre. Substitua os termos por coisas ou pessoas da classe "E". Não tem preconceito maior do que o preconceito com pobre.
3-Avião, aeroporto, helicóptero, cruzeiro, viagem, Europa, EUA, restaurantes e outras que humilhem o pobre
Substituir esses termos por "coisas da burguesia reacionária opressora branca".
4-Coisa de homem
Não diga isso. Na empresa só existe mulher e gay. Não vai ter homem para fazer coisa de homem. Substitua por "coisa de pessoas".
5-Homem e mulher ou masculino e feminino
Outras expressões a serem evitadas. Se você nunca viu um homem ou uma mulher não tem porque está usando tais expressões. Substitua essas expressões por "pessoas".
6-LGPTSOL
Não utilize essa expressão porque vai tá fazendo propaganda político-partidária dentro da empresa. E a empresa só adere as ideologias toscas, não aos partidos, tendeu? Troque por: "diversidade".
7-Zé Ruela
Nunquinha. De jeito nenhum. Quem faz uso da ruela vai ficar muiiiiiiito chocado. Para com isso. Use: Zé Parafuso.
8-Pai e mãe
Não existe. Foi abolido faz tempo. Além do mais vai constranger os filhos de chocadeira, que não tem pai e nem mãe. E para você mostrar que também é politicamente idiota, substitua por "Tutor".
9-Vai TNC
Não diga isso em hipótese alguma. Sempre tem algum coleguinha que gosta e pode causar alguma agitação sexual. Substitua por "Vai tomar café".
10-Pênis, vagina
Também não pode falar. Lembre-se dos que querem e não tem. E isso é muito constrangedor. Substitua por "órgão sexual".
11-Panetone
Também não pode porque no sul do país panetone é o pejorativo de gay. Substitua por "pão com fruthinhas" (Ui!).
12-Colocar o arroz sobre o feijão preto
Nem pensar. Isso indica que a pessoa é preconceituosa, racista, machista, feminista, genocida, homofóbica, ginefóbica, gerontofóbica, facista, maquinista e eletricista. Por isso, sempre coloque o feijão preto sobre o arroz na hora do almoço na empresa.
Agora que você já foi devidamente informado, é um "intelectual", porra-louca e politicamente idiota assumido, vai poder dormir em paz com sua consciência porque não vai mais cometer esses erros absurdos e nem constranger os coleguinhas.
Um por todos e todos por um. Ninguém solta o pau de ninguém.
P.S.: Este artigo objetiva mostrar o quanto é ridículo passar vergonha e pagar mico por causa de ideologias toscas. Essa besteirada toda de "diversidade, equidade e inclusão" foi desmascarada nos artigos "O engodo da diversidade, equidade, inclusão e outros" e "A ideologia do vocabulário politicamente idiota". Uma hipocrisia nojenta de um povo que não suporta um autista por 10 minutos, muda de calçada quando vê um pedinte e leva o filho com tendências homossexuais para tratamento médico, mas fica de mi-mi-mi na empresa, fingindo ser politicamente idiota.
